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terça-feira, 24 de abril de 2012

Novidade

Nasa descobre planeta habitável a 600 anos luz


No dia 05 de dezembro de 2011, os astrónomos da NASA, com a ajuda do telescópio espacial Kepler, fizeram uma das mais excitantes descobertas dos últimos tempos. Um planeta em tudo semelhante ao nosso, que poderá acolher formas de vida.


Foi a 7 de Março de 2009 que a Nasa lançou um nave com uma missão de três anos e meio que consistia em descobrir planetas com as características da Terra. O seu nome era Kepler, e a Nasa acaba de anunciar que a nave teve sucesso ao reportar o primeiro planeta do género.

A missão Kepler revelou este ano inúmeros planetas até entã desconhecidos. Mas a mais importante descoberta foi Kepler 22-b.

O planeta que foi chamado de Kepler 22-b fica situado no sistema Kepler 22, que fica a 600 anos luz da Terra. É 2,4 vezes maior que o nosso planeta e demora 290 dias a dar uma volta completa, orbitando uma estrela da classe G, um pouco mais pequena que o nosso Sol.

Apresenta uma superfície rochosa a uma temperatura média de 22º C, em tudo semelhante ao nosso planeta. A distância que o separa da estrela do seu sistema solar é também tida como a ideal para proporcionar a existência de água no estado líquido, essencial ao aparecimento de formas de vida. E os astrónomos colocam até a hipótese do planeta já ser habitado.

“Esta descoberta reforça a ideia de que vivemos num universo repleto de vida”, afirma Alan Boss, um dos responsáveis da missão.

No entanto, este não é o primeiro planeta descoberto por esta nave, e com estas condições. Até ao momento foram reportados 10 planetas, mas segundo os critérios da Nasa, este é o primeiro que realmente foi confirmado pela Nasa. Se contarmos com casos que nem sequer foram considerados como planetas então a sonda já reportou um total de 48 potenciais candidatos.

A descoberta de um planeta com condições de habitabilidade não é inédita, tendo já sido encontrados alguns com condições favoráveis ao aparecimento de vida. Mas Kepler 22-b é, de todos, o que mais probabilidade apresenta de ser a morada dos nossos novos `vizinhos´.


Fonte: http://www.sabado.pt/Homepage.aspx

          http://www.pcmanias.com/
Foi publicada nesta quarta-feira (11) pela Universidade da Flórida (EUA), a descoberta de uma equipe de astrônomos da Nasa frente adois novos planetas que têm órbita ao redor de dois sóis.
A primeira vez que um fenômeno deste tipo foi observado, se deu emsetembro de 2011. Tal descoberta só faz consolidar a suspeita dos cientistas com relação a existência de inúmeros planetas deste tipo na galáxia.
Com relação aos dois novos planetas, eles foram batizados com os nomes de “Kepler-34b” e “Kepler-35b”. De acordo com as informações, ambos estão em órbita ao redor de uma “estrela binária”. Isto é: um sistema solar sendo composto por duas estrelas que orbitam ao redor de um mesmo centro de massas.
A existência destes tipos de corpos, com o nome de “planetas circumbinários”, não é novidade. Eles foram previstos há um bom tempo, porém, eram somente uma teoria até o momento em que a equipe fez a descoberta do “Kepler0-16b” em setembro do ano passado.
O “Kepler-16b” foi batizado na época de “Tatooine”, fazendo uma referência ao planeta de “Guerra nas Estrelas”, que também contava com dois sóis. As duas novas descobertas citadas ao início deste texto, serão publicadas hoje (12) na edição da revista “Nature”.
As informações dão conta que o “Kepler-34b” e o “Kepler-35b” são formados por hidrogênio e com uma temperatura muito elevada, sem a condição de abrigar vida. A missão Kepler teve início no mês de março de 2009 e tem como intuito encontrar outros planetas do tamanho da terra na zona habitável das órbitas estelares.

Imagens

    
    

Experiência

AS CRATERAS DA LUA EM MODELO MENOR

Material necessário:

· 1 bacia de plástico ou uma caixa de sapatos vazia
· 1 saco de argila (barro)
· pedregulhos de diversos tamanhos (não maiores que 4 centímetros de comprimento
· folhas de jornal
· água
· colher

Como fazer:

Misture um pouco de água à argila, até deixá-la com a consistência da massa de pão. Cubra o fundo da bacia ou da caixa com uma camada de argila de uns 4 centímetros de espessura. Ponha a bacia no chão. Fique de pé ao lado dela e deixe cair os pedregulhos sobre a argila, um por um. Como ficou a superfície da argila? Você vai perceber que na superfície da argila irá se formar “mini-crateras”, essas “mini-crateras” lembram as crateras de verdade do solo lunar. Podemos associar as pedras que você deixou cair aos asteróides e meteoritos que atravessam a atmosfera insignificante da Lua e que por conseqüência causam as famosas crateras.

No nosso satélite natural há também “mares” que são as regiões escuras, e montanhas que são as regiões claras. Os “mares” são grandes regiões preenchidas por lava solidificada, embora haja lava solidificada até hoje não foi encontrado vulcões ativos na Lua.

Como a atmosfera da Lua é praticamente insignificante há grande diferença de temperatura entre o dia e a noite. De dia a temperatura pode chegar a 117 °C e de noite a temperatura pode cair até para –171°C.

Há várias teorias que explicam a formação da Lua. Entre as diversas teorias existe aquela que afirma que a Lua era grudada com a Terra e depois houve a separação entre esses dois astros, há também outra teoria que afirma que a gravidade da Terra capturou nosso satélite natural que antes era um asteróide, outros astrônomos já afirmam que a Lua e a Terra já existiam desde a sua formação inicial. A teoria mais aceita porém, afirma que um objeto de massa muito alta, como a de Marte, por exemplo, chocou com a Terra fazendo com que parte de nosso planeta fosse ejetado, formando assim a Lua.

Experiência

DIFERENÇA DE ENERGIA SOLAR DEVIDO A LATITUDE

Material necessário:

· um globo terrestre ou uma bola de isopor de 15 a 30 cm de diâmetro
· vareta de pipa, agulha de tricô ou algo semelhante
· caso for usar a bola de isopor, use um pedaço de madeira para prender a bola
· uma lanterna
· um pedaço de cartolina, papelão, papel cartão ou qualquer tipo de papel que tenha consistência
· tesoura
· lápis ou caneta
· régua

Como fazer:

Peque um pedaço de cartolina ou qualquer papel que seja consistente e desenhe um quadrado com uns três centímetros cada lado e corte esse quadrado na cartolina. Depois ligue a lanterna, ponha o papel na frente da luz e ilumine a “Terra” (globo terrestre ou bola de isopor). Na superfície da esfera irá se formar uma luz em forma de quadrado. Esse quadrado será cada vez menor quanto mais próximo ele estiver da linha do equador e será cada vez maior quanto mais longe ele estiver da linha do equador. Isso significa que próximo da linha do equador há maior concentração de iluminação e por conseqüência maior concentração de calor e longe da linha do equador a iluminação está menos concentrada e por conseqüência há menor concentração de calor. A figura abaixo mostra como ficaria a experiência pronta.Outros fatores também influenciam no clima da Terra, como por exemplo: a altitude, as correntes marítimas, as massas de ar etc. Mas esses são assuntos que são mais abordados em climatologia do que em astronomia, os interessados nesses assuntos podem acessar diversos sites, entre eles, o do CPTEC/INPE:www.cptec.inpe.br/products/clima/portal/faqs.shtml.
ESTAÇÕES DO ANO

Material necessário:

· um globo terrestre ou uma bola de isopor de 15 a 30 cm de diâmetros
· vareta de pipa, agulha de tricô ou algo semelhante
· uma lâmpada de 60 W
· um pedaço de madeira
· 3 metros de fio branco paralelo
· um plug
· um soquete
· parafusos
· fita isolante
· fita adesiva ou durex
· papel alumínio

Como fazer:

Providencie cerca de 3 m de fio branco paralelo, conecte um plug numa das extremidades e um soquete na outra. Fixe este soquete num pedaço de madeira (use soquete que já tenha um furo em seu interior próprio para passar um parafuso e assim fixar na madeira). Isole com fita isolante os terminais do fio no soquete. Coloque uma lâmpada de 60 W neste soquete e sobre a lâmpada fixe com fita adesiva ou durex um disco de papel alumínio com cerca de 5 cm de diâmetro, para que ela não ofusque sua vista e a dos alunos que estarão ao seu redor.

A experiência fica mais interessante se você usar um globo terrestre, mas você também pode usar uma bola de isopor de 15 a 30 cm de diâmetro. Essas bolas são separáveis em dois hemisférios que se encaixam. Separe os dois hemisférios e fure-os em seus centros (de dentro para fora) com uma vareta de pipa, agulha de tricô ou algo semelhante. Feche a bola e atravesse-a com a vareta, fixada em uma base de madeira com uma inclinação de 23 graus em relação à vertical. A vareta representará o eixo de rotação da Terra. Providencie algum suporte para a lâmpada (livros, cadernos, caixa de sapatos, etc) tal que seu filamento fique aproximadamente na mesma altura do centro da bola de isopor. Ligue o plug numa tomada e terá o “Sol” aceso e iluminando a Terra. Para essa experiência é necessário um ambiente escuro. Também é importante que se chame à atenção para o fato de que o globo ou a bola de isopor e a lâmpada que representam a Terra e o Sol estão fora de escala.Observando a figura abaixo, podemos notar que quando a Terra (globo terrestre ou bola de isopor) está no ponto A, os dois hemisférios estão recebendo a mesma quantidade de luminosidade e conseqüentemente a mesma quantidade de temperatura, nessa situação dizemos que a Terra está no equinócio e é primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. Quanto a Terra está na posição B, o hemisfério norte está recebendo mais luminosidade e mais calor do que o hemisfério sul, dizemos que a Terra está no solstício e é verão no hemisfério norte e inverno no hemisfério sul.

Na posição C a Terra passa pelo equinócio novamente, pois mais uma vez os dois hemisférios estão recebendo a mesma quantidade de luminosidade e a mesma quantidade de temperatura, mas dessa vez dizemos que é outono no hemisfério norte e primavera no hemisfério sul. Na posição D a Terra passa novamente pelo solstício, mas dessa vez é o hemisfério sul que recebe mais luminosidade e mais calor do que o hemisfério norte, então é verão no hemisfério sul e inverno no hemisfério norte.

Como você está vendo o fenômeno não tem nada a ver com a distância da Terra ao Sol.

Experiência

FAÇA O SEU “CÉU” AZUL

O que você precisa para a experiência:

· um recipiente de vidro transparente.
· água.
· um local onde haja luz solar (se isto não for possível você pode usar um projetor de slides)
· um espelho.
· um pedaço de papel branco.

Como fazer o nosso “céu” azul:

Encha o recipiente de vidro transparente com água da torneira.
Coloque o recipiente com água sobre uma superfície e em um local onde você possa fazer uma forte luz brilhar através dele. É preferível usar a luz solar, mas se isto não for possível, você pode usar a luz proveniente de um projetor de slides.

Não adianta você, simplesmente, colocar o recipiente com água sob a luz solar. O que você tem que fazer é obrigar a luz a incidir sobre o recipiente de uma forma controlada. No entanto, como você pode notar, a luz solar é um pouco incontrolável. Use, então, o espelho para dirigir a luz proveniente do Sol de modo que ela incida sobre o recipiente com água.

Caso você for usar o slide, você precisa tomar duas providências iniciais para melhorar a sua experiência. Em primeiro lugar, coloque no projetor um slide contendo um filtro azul muito pálido. Depois disso, coloque na frente deste slide azul um pedaço de papel preto com um pequeno buraco que deve ter, aproximadamente, o tamanho de uma moeda de 1 centavo. Deste modo, a luz emitida pelo projetor de slides vai ficar muito mais parecida com a luz solar.

Incida a luz sobre o recipiente, seja ela solar ou produzida pelo projetor de slides.
Você verá uma certa quantidade de luz saindo do recipiente com água.
Coloque a folha de papel branco próximo ao recipiente com água de modo que a luz que está saindo dele incida sobre o papel e pronto, você vai ver que o papel ficou azul.

Os Planetas

OS PLANETAS

Atualmente, os nove planetas do Sistema Solar são classificados da seguinte maneira:
COMPOSIÇÃO:

Planetas telúricos ou rochosos: Fazem parte dessa classificação: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, esses planetas são pequenos, com baixa massa, compostos basicamente de rochas e metais, possuem densidades elevadas, baixa rotação, superfícies sólidas, nenhum anel, poucos ou nenhum satélite, a atmosfera é leve comparada com a massa do planeta e apresentam ou apresentaram atividade vulcânica que causaram transformações significativas na estrutura interna e na superfície.

Planetas jovianos, jupiterianos ou gasosos: fazem parte dessa classificação: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Esses planetas possuem grandes dimensões e massa, como Júpiter o maior planeta do nosso sistema solar. Júpiter é o planeta mais semelhante ao Sol, a massa de Júpiter é quase igual ao das estrelas pequenas. Os planetas jovianos são compostos basicamente de hidrogênio e hélio, então apesar de terem uma grande massa são menos densos, não possuem superfície sólida, a atmosfera é densa, possuem muitos satélites, anéis, alta rotação.

A atmosfera depende da massa e da temperatura do planeta e a temperatura do planeta depende da distância em relação ao Sol. Os planetas telúricos que são menores e mais quentes, pois estão mais próximos ao Sol, tem mais dificuldade em manter uma atmosfera, assim os elementos mais leves escapam mais facilmente da atmosfera do planeta, ficando apenas os elementos mais pesados.Os planetas jovianos conseguem reter uma maior quantidade de material em sua atmosfera inclusive os mais leves.

TAMANHO DOS PLANETAS

Planetas pequenos: Mercúrio, Vênus e Terra. Os planetas pequenos tem diâmetro inferiores a 13.000 km.
Planetas gigantes: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas gigantes possuem diâmetros superiores a 48.000 

Experiência

COMPARAÇÃO ENTRE A ATMOSFERA DE MERCURIO E DE VÊNUS

Material:

· 1 vidro de Maioneses com tampa
· 2 termômetros zerados
· 1 pedaço de papelão
· fita adesiva

Coloque um dos termômetros dentro do vidro e tampe. Fixe o outro termômetro no papelão com fita adesiva. Exponha os 2 termômetros ao sol forte por meia hora. Leia a temperatura que eles marcam. Qual é a mais elevada?

Imaginando que o vidro simula a atmosfera de Vênus e que o ar livre representa a insignificante atmosfera de Mercúrio, a que conclusão você e seus colegas podem chegar?

Vênus possui rotação retrograda (sentido horário), ou seja, ele gira no sentido contrário ao da maioria dos planetas do sistema solar. Vênus demora 243 dias para dar uma volta completa em torno de si mesmo (movimento de rotação) e demora 225 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol (movimento de translação). Isso quer dizer que um dia em Vênus dura mais que um ano!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra.
Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno.
A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. "Nós sabemos que sistemas como este não são comuns. Há certamente muito menos do que 1% de estrelas que têm sistemas como o Kepler-11. Mas se é um em mil, um em cada 10 mil ou um em 1 milhão, não sabemos, porque nós só descobrimos um deles", disse Jack Lissauer, cientista da Nasa.
Os cinco planetas mais interiores do novo sistema planetário são mais próximos de Kepler-11 do que qualquer planeta do sistema solar é do Sol. Os cinco primeiros têm órbitas que variam entre 10 e 47 dias, com massas de 2,3 a 13,5 vezes maiores que a Terra, enquanto o mais afastado completa sua órbita em 118 dias, mas ainda não teve a massa definida.
Na coletiva de imprensa convocada pela Nasa para divulgar os resultados da missão, os cientistas afirmaram que os candidatos precisam ainda de acompanhamento para verificar se são planetas reais. "Temos 99% de certeza de que são planetas, mas ainda assim são apenas candidatos", afirmou Lissauer.
Sobre a possibilidade de encontrar vida nesse planeta, a professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer disse que ainda é preciso "paciência e um monte de dinheiro". "Este é o primeiro passo: perceber a frequência desses objetos. É um passo importante, o primeiro, mas outros passos precisam ser tomados", disse.
O telescópio Kepler
Lançado em março de 2009, o Kepler está medindo a luz de 100 mil estrelas nas constelações Cisne e Lira. A esperança é encontrar planetas com tamanho e composição semelhantes às da Terra, dentro da chamada zona habitável - quente o suficiente para que exista água líquida, mas não quente demais para abrigar vida.
Desde o início da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra e 288 maiores que o nosso planeta. Outros 662 planetas descobertos têm o tamanho de Netuno, 165 são comparáveis a Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Outros 19 são maiores que qualquer planeta do nosso sistema.
Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica Nature.
Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela.
O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio. "Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas", assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa.
Com informações da agência EFE.
Gráfico mostra a comparação entre o nosso sistema solar e o Kepler-11  Foto: AP      Gráfico divulgado pela nasa mostra Kepler-11, uma estrela semelhante ao Sol em torno do qual orbitam seis planetas   Foto: AP    Imagem fornecida pela Nasa mostra um dos menores planetas que o Kepler descobriu, um planeta rochoso chamado Kepler-10b que mede 1,4 vezes o tamanho da Terra e com temperatura superior a 1.370º C  Foto: AP

sábado, 14 de abril de 2012

Galáxia é o termo dado a um grande grupo de estrelas e de matéria interestelar (como gases e poeira cósmica), seu termo vem do grego, que significa “arco” ou “circulo leitoso”. Estima-se que existam bilhões de galáxias em nosso Universo, possuindo cada galáxia algumas dezenas de bilhões de estrelas.

Via Láctea

No Universo existe um número gigantesco de estrelas, sistemas de estrelas e sistemas planetários. Nos sistemas de estrelas, há estrelas que giram em torno de outras. Nos sistemas planetários, são os planetas que giram em torno de estrelas.

O nosso Sistema Solar fica dentro de uma galáxia, chamada Via Láctea. A Via Láctea é formada por mais de 100 bilhões de estrelas e muitas nebulosas (nuvens de poeira e gás). O Sistema Solar não é o único sistema planetário da nossa galáxia, há milhões de sistemas planetários dentro da Via Láctea. É bem provável que as estrelas que observamos a noite contenham planetas girando ao seu redor, como acontece com o nosso Sol.
A expressão latina Via Láctea é corresponde a galáxia, “caminho leitoso”.

Ao observar o céu a noite você perceberá uma faixa esbranquiçada, facilmente visível no céu, onde as estrelas aparecem em maior quantidade, esta é a Via Láctea.
Nossa galáxia tem a forma de um disco. Como o Sistema Solar está situado numa extremidade da galáxia, temos daqui da Terra um ponto de vista lateral.

Olhando-a de cima tem a forma de um disco, mas observando de lado, possui a forma de uma faixa estreita. Para ser mais exato a Via Láctea tem o formato de uma espiral, como um redemoinho. Esse enorme redemoinho é formado de poeira interestelar que bloqueia a luz e dificulta a visão dos objetos mais distantes.

Qual o tamanho da nossa Via Láctea?

Nossa Via Láctea é muito grande para ser medida em quilômetros. Por isso os astrônomos utilizam o ano-luz. O ano-luz equivale à distância percorrida pela luz durante um ano, a velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo. Assim um ano-luz é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. A Via Láctea tem 100 mil anos-luz de diâmetro.

No Universo nada é estático. A Lua gira em volta da Terra, a Terra como os outros planetas e demais astros gira em torno do Sol. E o Sol, além de girar em torno do seu próprio eixo (rotação), gira também em torno da nossa galáxia levando junto os demais corpos do Sistema Solar. O Sistema Solar demora 220 milhões de anos para dar uma volta completa ao redor do centro da galáxia. Considerando que o Sistema Solar foi formado há 5 bilhões de anos atrás aproximadamente, estima-se que ele já deu 23 voltas em torno da Via Láctea.
Esses movimentos são muito rápidos, mas devido as distâncias temos a impressão de que tudo se move muito devagar.

As formas de galáxias que conhecemos atualmente são as elípticas, as espirais e as irregulares. Em sua maioria as galáxias possuem características que permitem classificá-las como espirais e elípticas.
Galáxias elípticas possuem uma aparência oval e algumas são quase esféricas. Elas apresentam núcleos brilhantes com regiões externas mais leve e não possuem uma borda nitidamente definida.
Galáxias espirais como a nossa, tem discos com núcleos e halos difíceis de serem vistos devido ao brilho do núcleo e do disco. Como o disco e os braços espirais são constituídos de estrelas jovens, e contém bastante gás e poeira, elas possuem uma taxa alta de formação de estrelas que explica esse brilho.
Galáxias irregulares são uma pequena porcentagem de galáxias que não se encaixam nas classificações acima, sendo então denominadas irregulares. Temos o exemplo da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães que são exemplo típicos de galáxias irregulares.

sábado, 7 de abril de 2012

Por que, às vezes, se forma um anel em volta da Lua?



O nome desse anel luminoso é halo lunar: um fenômeno óptico que acontece quando a luz da Lua passa por minúsculos cristais de gelo suspensos na atmosfera. O resultado é um anel de luz com área até 44 vezes maior que a do satélite terrestre em dias de lua cheia. O fenômeno se dá na troposfera, a cerca de 17 quilômetros de altitude, graças aos cristais de gelo que formam as nuvens do tipo cirrus. Quando a luz lunar passa por essa camada de nuvens, rola uma refração, ou seja, ela pode mudar de direção. É isso que forma o halo no céu - algo similar acontece quando mergulhamos um canudo num copo e a imagem acima e abaixo do líquido ficam desencontradas. Já o formato circular do halo é fruto da estrutura hexagonal dos cristais. O arco-íris é outro exemplo de espetáculo visual causado pela interação entre a luz que entra no planeta e elementos da atmosfera - a diferença, nesse caso, é que a fonte de luz é o Sol e o meio de refração são gotículas suspensas. Embora não seja tão colorido, o halo lunar costuma ser usado na meteorologia popular: há quem garanta que um anel em volta da Lua é sinal de chuva.